terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Filmes de 2013 - parte 2









Salve galerinha! Dando continuidade à última edição do Virtuoses, Filmes de 2013, Marcelo Mendonça e Marcus Vinicius comentam os gêneros que ficaram faltando, Sci-Fi, Drama, Thriller, Romance, Musical, Western, Biográfico, Nacional e Comédia.



Links:

Virtuoses #13 - Filmes de 2013 - parte 1


Virtuoses #10 - Círculo de Fogo


Virtuoses #08 - Legião Urbana

sábado, 21 de dezembro de 2013

Filmes de 2013 - Parte 1













Salve cinéfilos e fãs da sétima arte em geral! Nesta edição do Virtuoses, Marcelo Mendonça e Marcus Vinícius comentam sobre o que rolou nos circuitos de filmes que chegaram ao Brasil em 2013 nos gêneros Terror, Super-heróis, Ação, Animações e Aventura.


Virtuoses #9 - Superman
Curta da Pixar - La Luna



sábado, 14 de dezembro de 2013

Discos de 2013












Salve galera, finalmente outro podcast para vocês, após uma pequena pausa. Desta vez, Marcelo Mendonça e Orlando Cezaretto comentam os discos que tiveram alguma relevância no cenário pop-rock e variantes em 2013.

Links:

Clipe de Stars (Are Out Tonight) - David Bowie
Clipe de Queenie Eye - Paul McCartney
Review do disco Insular de Humberto Gessinger
Review do disco La Família 013 de Charlie Brown Jr.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dica da Semana – Showtime, Storytime de Nightwish


















                                                                                    por Marcelo Mendonça

Showtime, Storytime é o novo DVD lançado pela banda finlandesa de symphonic metal Nightwish, contendo o registro de sua participação no Wacken Open Air, em agosto de 2013. Se lançamentos ao vivo não são novidades na discografia da banda, este chama atenção, pelo menos, por dois bons motivos.

O primeiro se dá ao fato de se tratar de um show em um dos maiores, talvez o maior, festival de metal do mundo, com o Nightwish em sua turnê do seu ótimo álbum Imaginaerum. A segunda é por ser o único registro até então com Floor Jansen nos vocais.

Na era consagrada e venerada da banda, o talento vocal de Tarja Turunen acrescentava em qualidade à música, mas ao mesmo tempo tornava a música menos acessível ao público em geral, com ouvido não treinado ao timbre lírico de Tarja. Com a entrada de Anette Olzon, o som da banda se tornou mais pop, entretanto, apesar de um vocal esforçado, não estava à altura de sua antecessora. Floor é o meio termo ideal. Um vocal potente e capaz de alcançar timbres de ambas as fases do Nightwish, transmitindo a música de forma agradável a todos e extremamente eficiente. De quebra, gravaram Romanticide, do disco Once, que não costumava aparecer em shows.


Destaque para a sequência Romanticide, Amaranth, Ghost Love Score. A data oficial do lançamento é 29 de novembro de 2013.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dica da Semana – Foreverly de Billie Joe Armstrong and Norah Jones



                                                                                              por Marcelo Mendonça

Eis uma parceria da qual você dificilmente esperava que fosse algum dia presenciar: a queridinha do jazz-pop, Norah Jones com o vocalista da banda pop punk Green Day, Billie Joe Armstrong. Curioso também do que se trata. É uma reinterpretação do disco de 1958 dos Everly Brothers, Songs Our Daddy Taught Us, uma compilação de música tradicionais americanas. Entrando no clima da proximidade do Natal, o disco se torna, no mínimo, interessante. O sabor é de nostalgia levemente atualizada, recheada da doce e firme voz de Norah. 

Não cabe muito comparações entre o “original” e o “remake”, embora exista boas e óbvias semelhanças. Basta que sejam, cada qual em seu momento, apreciadas, e pode-se encontrar em Foreverly, algo alegre, bonito e despretensioso.

O primeiro single lançado foi Long Time Gone. A data oficial de lançamento do disco será em 25/11/2013.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Review do disco La Família 013 de Charlie Brown Jr.


















                                      por Marcelo Mendonça


Há várias maneiras de se avaliar o novo, e provavelmente (infelizmente) último, álbum da banda Charlie Brown Jr., chamado La Família 013. Fãs dos últimos discos e incondicionais com certeza vão levantar as mãos ao céu. Assunto à parte, que demandaria muito mais tempo de discussão, é o critério a se analisar um disco póstumo. Grandes nomes na música como Michael Jackson até Legião Urbana, entre muitos outros, tiveram lançamentos nesta categoria que decepcionaram não por conterem material à altura de trabalhos anteriores, muitas vezes, pelo uso de sobras que normalmente não seriam aproveitadas. Não que seja exatamente o caso, já que o álbum acabaria saindo não muito diferente caso não houvesse as mortes de Chorão e, posteriormente, Champignon.

Inevitável o tom triste de algumas canções, devido às essas tragédias, assim como inevitável o vínculo da já bem conhecida Meu Novo Mundo com a morte de Chorão. Faixa esta que deve ficar mesmo como a mais famosa do disco, de fato, sendo uma das melhores. O segundo single lançado, Um Dia a Gente Se Encontra, também é a música que abre o disco. Tem os moldes das músicas da banda que foram feitas para tocar em rádios nos últimos dez anos. Aparenta, ao menos um pouco, assim como outras, requentada de outros sucessos. O mesmo ocorre com Fina Arte e Cheia de Vida que remetem incrivelmente a algo já ouvido em Camisa 10. Apesar do nome, Do Jeito que Gosto, do Jeito que Quero, é interessante. Nem tão interessantes, Rock Star e Vem Ser Minha, são respectivamente uma rapidinha e um reggae-ska característicos das faixas que completam os discos do Charlie Brown. Jr.

Hoje Sou eu Que Não Mais Te Quero, a mais longa, pode até não chegar a ser um hit, mas está entre os pontos altos deste lançamento. Começa bem calma, em formato de lamento, e vai aumentando até chegar a trechos enérgicos. Letra melhor trabalhada. Mostra um ponto que o disco começa melhorar bastante. Esta é seguida de Camisa Preta, que se não tem a composição poética da anterior, é de longe a melhor instrumentalmente. O clima das guitarras de Marcão e Thiago Castanho em sincronia com um inspirado Champignon no baixo, e isso ainda melhora a partir do meio: Graveto resolve soltar o braço na bateria e o solo da guitarra mostra habilidades só vistas neste ponto durante todo o álbum. A voz de Chorão também está mais viva que nas demais.
Vou me Embriagar de Você tem uma boa melodia e arranjos agradáveis, entretanto merecia ter sido melhor finalizada, principalmente no vocal, muito baixo, às vezes quase sussurado. Boa música, bem a cara da banda. Em seguida, A Mais Linda do Bar, mais animada, talvez a mais de todas, novamente, com entusiasmantes linhas de guitarras, fazendo a canção ficar com cara de rock clássico e blues. O álbum fecha com duas belas baladas: Samba triste, cujo nome já sugere o clima. Com trechos singelos, como o refrão, “enquanto o mundo dá voltas a gente espanta a solidão” misturados partes em rap já características de Chorão.  Contrastes da Vida, voz e violão, finaliza com tom de despedida e reafirmando que as melhores ficaram para o final.


Por fim, analisando como um disco do Charlie Brown Jr., não tendo toda a energia de seus dois ou três primeiros CDs, tem um conjunto melhor que todos os lançamentos da última década deles. Analisando como disco póstumo, não acabou sendo necessariamente um apanhado de sobras como outros artistas, tendo em vista que o álbum estava em fase adiantada de gravação. Analisando como um lançamento geral na música, é algo que vai agradar, como tudo que a banda havia feito antes, um público específico. Diga-se de passagem, é bem grande.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rock in Rio dias 21 e 22/09























                                                                                      por Marcelo Mendonça



Dia 21/09, sábado. Deixo de comentar os shows interessantes de Skank, Phillip Phillips e, principalmente, John Mayer, para ir direto àquele que pareceu ser o melhor do Rock in Rio 2013, Bruce Springsteen. Mostrou todos que acompanharam porque é uma lenda viva do rock. Na véspera de completar 64 anos, mas com o vigor de um jovem de 20, acabou por dar ao público o presente com uma performance inesquecível. Enquanto a maioria dos artistas tentava conquistar a plateia com algumas palavras em nosso idioma como “obrigado” ou “estou muito feliz de estar aqui”, Bruce Springsteen, acredite se quiser, abriu tocando “Sociedade Alternativa”, do Raul Seixas, em português e completa com a banda toda. E começou a sequência de clássicos como “Badlands”, “Hungry Heart”, tocou na íntegra o seu disco mais famoso, Born in the U.S.A. Em quase três horas, tocou “Born to Run”, “Thunder Road” e até “Twist and Shout”, imortalizada pelos Beatles. Esbanjou energia, simplicidade, carisma e talento do primeiro ao último instante. Foi junto ao público várias vezes, correu para todos os lados, chamou ao palco vários fãs, inclusive uma garota de 19 anos que dizia em um cartaz que havia sonhado dançar com ele “Dancing in the Dark”, cujo sonho virou realidade. Levou outra garota nos braços na volta. Enfim, não caberia aqui descrever todos os highlights da apresentação.

Domingo, dia 22, foi o encerramento, abrangeu várias vertentes do metal. André Matos, que é um dos maiores nomes do metal nacional, contando ainda com a participação de sua primeira banda, o Viper. Destruction fez o show mais pesado do festival, tendo a parceria do Krisiun no final. Um prato cheio para os fãs de thrash e death metal. Depois vieram os ícones do power metal, o Helloween, que se ficou devendo em um ou outra música, aquele ímpeto vocal de antigas gravações, presenteou o público com a presença de seu membro fundador, o guitarrista Kai Hansen. O último show do Sunset foi o encontro do Sepultura com o Zé Ramalho. Surpreendeu fãs de ambos, tendo a parceria já sendo apelidada de “Zepultura”. 

No palco Mundo, Kiara Rocks, se não empolgou a plateia com suas músicas próprias, abriu com um cover, Ace of Spaces, do Mötorhead. O melhor momento da banda no palco foi ao chamar os convidados: Marcão, ex-guitarrista do Charlie Brown Jr., e Paul Di'Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, para tocarem alguns covers também. Slayer fez um ótimo show à altura de uma das quatro bandas do Big Four do thrash metal. Consistente, pesado e bem executado. Avegend Sevenfold acabou sendo melhor do que eu esperava, tento uma postura legal, tocando um bom repertório e com o instrumental e voz à altura das gravações em estúdio. 

E o grand finale tão esperado ficou para o Iron Maiden. Como esperado, tocou clássicos como “The Trooper”, “Fear of the Dark”, “Aces High.” Além de algumas do primeiro disco, de 1980, “Phantom of the Opera”, “Running Free” e algumas do disco Seventh Son of a Seventh Son, que está completando 25 anos. Bruce Dickinson esbanjou carisma, brincou com o público e outros membros da banda. Um show memorável. Mais de oitenta mil pessoas cantando junto a cada verso e fazendo coro a cada riff clássico.


Num geral, apesar de não ter tido tanto rock quanto se esperava de um festival com tal nome, foi melhor do que havia sido pintado. Houve momentos para agradar fãs de várias gêneros do rock, até o mais chato headbanger. Bom, nem tanto...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Rock in Rio dias 19 e 20/09
























                                                                                               por Marcelo Mendonça

A segunda semana de Rock in Rio começou imensuravelmente melhor do que a primeira. No Sunset, show do República com participação do Dr. Sin e Roy Z, e na sequência Almah e Hibria. O próximo a subir no palco foi Sebastian Bach, ex- Skid Row. Se esforçou bem, tentou interagir bastante com o público, mas musicalmente não é nem a sombra do que já foi em seus tempos áureos, com uma voz terrível em momentos que pedem maior esforço. Os sentimentos que ficaram foram pena e vergonha alheia.

Sepultura e Tambours du Bronx repetiram a boa apresentação de 2011, com a diferença que desta vez estavam no palco Mundo e o som estava bem mais digno. Outro destaque negativo foi o Ghost ou Ghost D.C. Se instrumentalmente não são dos piores, também não conseguem mostrar nada de grandioso. Com letras e figurino, digamos, de mau gosto e um vocalista que nem em estúdio e menos ainda ao vivo faz por onde para ter uma banda tocando em um festival desse nível. Em compensação, a banda a seguir, Alice in Chains, fez uma apresentação memorável e um dos melhores momentos do Rock in Rio. Jerry Cantrell mostrando porque é um dos melhores da sua geração. Sem precisar daquela velocidade desesperada de outros guitarristas, mas com cada acorde, riff ou solo soando como se não estivesse faltando nem sobrando nada. Além de a banda e William DuVall se mostrarem cada vez mais entrosados. Este tentou muitas vezes dialogar em português. Não houve momentos ruins e tediosos. Encerraram com Rooster. 

A grande atração da noite e uma das grandes do festival, o Metallica, tocou tudo que os fãs queriam ouvir. Por mais de duas horas, o público cantou junto clássicos como Nothing Else Matters, Master of Puppets, One e Enter Sandman, e também do último disco, The Day That Never Comes, alémde músicas do primeiro. James Hetfield interagiu bastante, brincou com a plateia. A voz não aparentava a mesma nas primeiras músicas, mas se acertaram e o show melhorou. Permanecem mostrando para bandas atuais como faz rock de qualidade.

A sexta-feira foi o dia do rock light. O destaque do Sunset ficou por conta de Ben Harper com Charlie Musselwhite que fizeram os amantes de blues, soft rock, gaita e slide guitar ovacionarem esse encontro. Do Nickelback já esperávamos bastante baladas românticas, mas conseguiram se segurar bem. O Chad Kroeger tentou interagir, embora parecesse não estar muito bem situado. O headline do dia, assim como o Nickelback, foi outra banda que ficou mundialmente conhecida, principalmente, pelas baldas: Bon Jovi. Veio com a banda desfalcada, o baterista Tico Torres, internado e o guitarrista, Richie Sambora, que, segundo informações, foi demitido. Se você desconsiderar isso, também o fato de o Jon Bon Jovi não cantar mais no mesmo tom que outrora e boa parte do repertório ser escolhido para facilitar esse quesito, ainda é um bom show e Jon um grande frontman. Não o melhor, nem o mais empolgante, mas bom show, com momentos muito bons. Entre as curiosidades do Rock in Rio que ganharam mais destaque que a própria música, uma fã com um cartaz que dizia haver assistido à todos os show do Bon Jovi no Brasil e subiu ao palco em 1995, pedia que a chamasse novamente e que queria um beijo. E teve seu sonho realizado, fazendo milhares de outras fãs histéricas se roerem de inveja.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rock in Rio dias 13, 14 e 15/09




















      por Marcelo Mendonça



Bom, galera, como prometido, vim dar um relato do que, em minha opinião, foi o Rock in Rio 2013, ou pelo menos, os shows que tive oportunidade de acompanhar. Como dissemos anteriormente no podcast, um ótimo festival de música, mas, infelizmente, um fraco festival de rock. Mas devo admitir que vi mais bons momentos do que eu esperava.

Living Colour veio com uma pegada que animou, principalmente, por contar com músicos extremamente habilidosos. Mas quando veio a parceria com a Angélique Kidjo, o resultado não agradou muito. A homenagem ao Cazuza foi uma boa intenção. Como se fosse algo inusitado as suas músicas sendo interpretadas por Ney Matogrosso e Frejat. Os demais também souberam fazer sua parte, mas nada que chamasse atenção, até para os fãs do poeta. E ainda tivemos que ouvir a Bebel Gilberto dizer: “isso é um p**a de um encontro, se sintam muito privilegiados”. Sorte deles. Na sequência, Ivete Sangalo. Um momento interessante e cômico para alguns, foi a versão da baiana para “Love of my Life” do Queen. Sinal de que ela gosta de coisa melhor do que aquilo que ela costuma cantar. David Guetta foi um incrível show de alguém que aperta um botão: não vale mais do que duas linhas de comentário. Beyoncé fez uma apresentação bem produzida, embora acabe soando tudo como muito artificial. Cantou seus sucessos, mudou incontáveis vezes o figurino. De fato algo que só vai agradar quem já é fã da cantora. Quando ela quis fazer sua “homenagem” ao Brasil dançando funk carioca, saiu como um tiro no pé.


No segundo dia, melhor musicalmente, mas não o suficiente para salvar a primeira semana. Marky Ramone com Michale Graves no vocal tocaram um clássico dos Ramones atrás de outro. Foi de ótimo tamanho para o palco Sunset. Tributo ao Raul com Detonautas e participações de Zélia Duncan e Zeca Baleiro, ao menos foi melhor e mais empolgante do que o dia anterior para o Cazuza. Capital Inicial fez um bom show, como dito antes, na medida das limitações técnicas deles. Num dos momentos que chamaram a atenção, Dinho Ouro-Preto mencionou que o rock nacional estava de luto pela perda de Champignon e resolveu fazer uma homenagem também tocando uma música do Charlie Brown Jr. Só não percebeu que a música, “Só os Loucos Sabem”, é da fase em que Champignon não estava na banda. Offspring fez o melhor show da noite, ainda que no palco Sunset. Mostraram que ainda estão em forma e fizeram o público para pular e balançar a cabeça do começo ao fim. Ainda teve a participação de Marky Ramone na bateria no final. 

Thirty Seconds to Mars fez uma apresentação entre média e boa. Jared Leto ainda surpreendeu descendo na tirolesa que passa em frente ao palco. Florence and the Machine, apesar de não ser rock, não decaiu em relação aos anteriores. Músicos muito bons, (inclusive um harpista!). Não é o que há de melhor na música, mas a vocalista, Florence Welch, é naturalmente carismática e dona de uma grande voz. Estava se divertindo no palco num ponto que em alguns momentos até se esquecia de se concentrar na afinação. O Muse fechou a noite e não agradou muito mais do que os próprios fãs. A simplicidade e carisma que sobraram na Florence faltaram para Matthew Bellamy. O uso de inúmeros playbacks também desanima um pouco. Tocaram as músicas já esperadas, bem executadas, há de se admitir. No geral, nada de desastroso.

Domingo, terceiro dia, apresentou para mim a portuguesa Aurea, com uma voz que merece destaque. Nando Reis mostrou um repertório com seus grandes sucessos e teve a participação do parceiro Samuel Rosa em algumas músicas. O último show do Sunset no dia foi de George Benson com a participação do Ivan Lins, e o americano, literalmente, suou a camisa debulhando a sua guitarra. Jessie J chamou mais atenção por quase ter beijado um rapaz do público. Alicia Keys, em nível de comparação, por se assemelharem os estilos, fez um show musicalmente bem melhor ao da Beyoncé: direto no ponto, sem tantas firulas e com canções menos artificiais. Justin Timberlake foi a mescla entre uma banda muito habilidosa com samples e playbacks. Assim como a atração anterior, boa parte das músicas dele, ainda sendo pop, não são necessariamente descartáveis. Justin é um artista talentoso, mas no geral, não é ousado o suficiente para fazer musicas de fato boas.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Review do disco Insular de Humberto Gessinger

                                             por Marcelo Mendonça


Salve, galera! Fãs de Engenheiros do Hawaii ficaram uma década aguardando um novo lançamento da banda, entretanto Humberto Gessinger, vocalista, letrista e multi-instrumentista da banda, resolveu se desprender das rédeas da forte marca do grupo e lançou, em setembro de 2013, um disco solo, chamado Insular. Deste modo, pôde moldar um disco totalmente ao seu gosto.

Começa com uma quase vinheta, Terei Vivido, com pouco mais de um minuto. A seguir, a faixa Sua Graça poderia muito bem ter saído do disco Novos Horizontes, principalmente ao se ouvir o refrão: “só você sabe quem eu sou / só você sabe como é”, seguido da gaita que se consolidou no Acústico MTV. Bora começa com um quase rap com o baixo do Gessinger predominando ao fundo até explodir no refrão grudento-clichê, também típico da sua obra; as guitarras aparecendo sempre, querendo mostrar serviço.

A Ponte para o Dia mescla o baixo de Humberto com arranjos acústicos, letra com boa metáfora e conta com a participação do cantor Bebeto Alves, gaúcho, como todas as participações do álbum.

Tchau Radar, A Canção, remete, diferente do que o nome sugere, ao disco Simples de Coração. A participação aqui é de Rodrigo Tavares (Esteban, ex-Fresno), com quem já havia tocado no projeto Trio Grande do Sul. As linhas de guitarra estão enérgicas e muito agradáveis. O refrão cai nos infames trocadilhos que ele vem usando há décadas, desta vez com um que pode não soar muito bem (“que não fede nem cheira / que não f**e nem sai de cima”). Desnecessário ou ousado e genial? O ponto alto da música é o solo seguido da ótima ponte e ainda há tempo para outro solo contagiante no final.

Tudo Está Parado foi a primeira a ser divulgada. A princípio composta por encomenda para o Jota Quest, que gravou ainda em 2012. A versão aqui é indiscutivelmente melhor, com o riff feito pelo baixo por quase toda a música. Pode vir a ser a mais conhecida do álbum, ao menos é a mais animada. Ironicamente, esta sim, caberia perfeitamente no disco Tchau Radar.

Recarga causa estranheza nas primeiras audições, por ser a típica música gaúcha, basicamente com toda melodia no acordeom de Luis Carlos Borges, que também contribui cantando no dueto com Gessinger. Sotaques e ritmos sulistas fortes (inclusive trechos em castelhano).

Milonga do Xeque Mate, talvez a melhor do disco. Ainda no clima dos Pampas, mescla simplicidades com bons arranjos na guitarra e acordeom. É também a faixa mais longa. Repete várias vezes o refrão “Afinal quem é a peça / E quem é o jogador?” Mais uma que caberia no Simples de Coração. Outro gaúcho, Frank Solari, participa na guitarra. O final doce e singelo só engrandece a música.

Insular, nome do disco, é outra faixa-vinheta, introdução para a próxima, Essas Vidas da Gente. A canção mais sofisticada na poesia. Tocante. Termina deixando uma sensação de quero mais.

Segura a Onda DG. Se desconsiderar o outro palavrão desnecessário logo de cara (“que susto eu levei quando olhei no espelho / c*****o, como estou ficando velho”), tem versos bons, alguns em inglês. Participação de Nico Nicolaiewsky. Referência, é claro, à obra O Retrato de Dorian Gray.

Encerra com Plano B, já conhecida dos fãs, pois foi disponibilizada como demo no site dos Engenheiros e seria lançada no disco Novos Horizontes, agora numa versão com arranjos definitivos e mixagem correta.


O disco como um todo é bom, mas pode causar certas estranhezas de início, por isso é aconselhável ouvi-lo mais de uma vez para tirar uma conclusão. Alguns dirão que não está à altura de grandes obras dos Engenheiros, mas hão de convir que na atual situação musical no Brasil, se tratando de Humberto Gessinger, pode-se dizer que é um “colírio aos ouvidos”.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Rock in Rio 2013


Salve galera! No Virtuoses #11, Marcelo Mendonça, Marcus Vinícius e Lucas "Hero" mostram suas expectativas (ou a falta dela) sobre o Rock in Rio 2013 e analisam os artistas que participarão.



Flyer Fake do Rock in Rio

Virtuoses #7 "Melhores Álbuns de Todos os Tempos"

Desciclopédia Avenged Sevenfold

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Círculo de Fogo, Pacific Rim ou Anel de Fogo do Pacífico?













                   
Salve galerinha! Virtuoses #10 no ar, Marcelo Mendonça e Marcus Vinícius dissecam o ótimo filme Círculo de Fogo, ou Pacific Rim, no original. Falamos um pouco ainda dos antigos tokusatus e as inevitáveis comparações com outros filmes e animes. CUIDADO! Spoilers sobre o filme a partir de de 40:00.



Trailer Fake do filme Evangelion


Link para quem quiser ouvir pelo Youtube


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Superman




Salve terráqueos e kryptonianos! No Virtuoses #9, Marcelo Mendonça e Marcus Vinícius falam sobre o mais famoso super-herói, Super-homem! CUIDADO! Spoilers sobre o filme Man of Steel de 42:00 até 49:40.



domingo, 7 de julho de 2013

Especial Pós-Copa das Confederações






Mais um Virtuoses Especial, agora comentando o que Marcelo Mendonça e Oliver acharam da Copa das Confederações 2013.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Legião Urbana

                             Salve salve Meninos e Meninas deste Brasil! No oitavo Virtuoses, Marcelo Mendonça e Marcus Vinicius falam um pouco (ou muito...) sobre uma das bandas mais famosas do Rock nacional, Legião Urbana.

sábado, 15 de junho de 2013

Virtuoses Especial - Copa das Confederações 2013


Salve pessoal, desta vez o Virtuoses mudou o foco e fez um projeto falando sobre a Copa das Confederações, via skype. Confiram o resultado...



sexta-feira, 31 de maio de 2013

Os Melhores Álbuns de Todos os Tempos



                                       Salve senhoras e senhores, depois de um mini-hiato, voltamos com tudo e com os melhores. Marcelo Mendonça e Marcus Vinicius comentam sobre "Os Melhores Álbuns de Todos os Tempos". Aumentem o volume e sirvam-se com som da ótima qualidade.

domingo, 14 de abril de 2013

Jim Carrey



Salve, people! No sexto Virtuoses Podcast, Marcelo Mendonça e André Calixto comentam a carreira cinematográfica do grande Jim Carrey. Alguém nos segure!


terça-feira, 26 de março de 2013

Mortes Trágicas na Música


Salve salve galera! Finalmente o quinto Virtuoses Podcast, com o tema "Mortes Trágicas ou Mortes Marcantes na música". Debatendo sobre o assunto, Marcelo Mendonça, Juninho Amaranti e André Calixto. PS.: algumas pessoas não estão conseguindo abrir com o Google Chrome, sugiro que até que o problema seja solucionado usem o Mozilla Firefox.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Oscar 2013


Salve salve galera! No ar o quarto Virtuoses Podcast. Uma semana de atraso, na verdade, mas enfim conseguimos! E o tema desta vez a cerimônia de entrega do Oscar 2013. Divirtam-se e não deixem de comentar. CUIDADO: leves spoilers sobre As Aventuras de Pi, Amor e Django Livre. Participação de Augusto e André Calixto.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Carreiras Solos na Música


Salve salve galera! No ar para vocês o terceiro Virtuoses Podcast. E o tema desta é na área musical. O pessoal que fazia parte de uma banda/grupo e resolveu trilhar carreiras solo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os Cavaleiros do Zodíaco - parte 1


Salve galera, no ar nosso segundo Virtuoses Podcast! O tema desta vez é o clássico anime OS CAVALEIROS DO ZODÍACO. Participando da gravação do episódio Marcelo Mendonça e Amilcar Oliveira, o Touro. Esperamos que gostem e aguardamos desde já os comentários!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Filmes de Super-heróis no Século XXI



                     

Salve, galera! Após um árduo trabalho, finalmente conseguimos postar nosso primeiro Virtuoses Podcast.
No episódio de hoje, Marcelo Mendonça, Amilcar Oliveira e Nicotina comentam sobre o tema: Filmes de Super-heróis no Século XXI. Peço a compreensão geral pelo tom meio amador em algumas vezes, pois foi gravado de modo experimental. "Hope you enjoy!"